No alto do que nos olha
Dia a dia sem perdão
Pensei eu em minha memória
Se fazia bem até então
Sentia a glória de outrora
E o desejo de fazer história
Era o suor da pia dor
Que nos fazia ter calor
Lá longe da fogaz derrota
Escreviamos uma nova nota
No calistão da sapiência
Da velha e nova rota
Da clara e certa experiência
Do amor e da inocência
Perpetuante sobre opiniões
Engloba todas as visões
Patrões do que não tem fim
De tudo o correcto.
Foi perto das belas estrelas
Que vi claro o que hoje faço
Sei ser certo o que me move
É mais que uma arrogante tosse
É o leme de outras vozes
É o momento... a apoteose
Por cima viu-me crescer
Por baixo vê-me chorar
Tudo o que sei é que é magia
Não pode ser real a teoria
Que o fim está está para chegar
Isto é muito mais que um só dia... é uma vida.
5.2.06
4.2.06
Compreender a dor
É preciso na redoma da vida
Fazer do ferro mais que tua mão
Sentir o que do chão sai sem perdão
Reunir os modos da natureza
E fazer de nós mesmos solução
Somos fruto do que sai por fim
O culminar da veha aurora
O sonho de um velho de honra
A promessa de todos nesta hora
Somos o que somos porque morremos
Porque um dia desistimos pela boca
Mas sentimos ser cousa pouca
A força de tal mimada dor
E sem mais demoras nos cultivaram
Do suor da compaixão, do grito de união
É a velha guarda de um só folgo
A coragem de tocar o que morde
Cavar na tempestade o que se come
Colher de força o que a inteligência plantou
E para sempre usar o que nos mudou
Sabe pois doce este momento
É a solução de complexa vontade
O sumo, a textura, e a cor
Dão voz viva à realidade
São mais que saudáveis... são vencedores!
Bela terra que os alimentas-te
Foste ágil e nunca frágil
Soubeste dar-lhes seiva para este cume
Foste o mar o céu e o lume
Obrigado meu amor...
(R:)Compreendes agora porquê a dor?
Fazer do ferro mais que tua mão
Sentir o que do chão sai sem perdão
Reunir os modos da natureza
E fazer de nós mesmos solução
Somos fruto do que sai por fim
O culminar da veha aurora
O sonho de um velho de honra
A promessa de todos nesta hora
Somos o que somos porque morremos
Porque um dia desistimos pela boca
Mas sentimos ser cousa pouca
A força de tal mimada dor
E sem mais demoras nos cultivaram
Do suor da compaixão, do grito de união
É a velha guarda de um só folgo
A coragem de tocar o que morde
Cavar na tempestade o que se come
Colher de força o que a inteligência plantou
E para sempre usar o que nos mudou
Sabe pois doce este momento
É a solução de complexa vontade
O sumo, a textura, e a cor
Dão voz viva à realidade
São mais que saudáveis... são vencedores!
Bela terra que os alimentas-te
Foste ágil e nunca frágil
Soubeste dar-lhes seiva para este cume
Foste o mar o céu e o lume
Obrigado meu amor...
(R:)Compreendes agora porquê a dor?
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