sabia que ias...
que ia custar mais do que agora
que ia doer. mas não queria.
nem acreditar nem dizer adeus
quanto mais pensar no futuro
aquele que foi cruel e duro
ao destruir o sonho meu.
quem diria... quem diria...
eu nunca, nem mesmo tu
que me deixas-te só e nu
que isto poderia acontecer
já lá vai tempo... distancia,
saudades de toda a importância
que pensei que tivesses para mim
não hoje, mas até ao fim.
ai... ai... que desabafo
não penses nem fiques triste
não leves a mal o que faço
não te esqueço, como pediste.
escrevo para mim, é o meu segredo,
que também é teu, se o quiseres de volta.
ele no fundo é revolta, mas também medo.
14.5.09
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