5.2.06

Ida à Cupula

No alto do que nos olha
Dia a dia sem perdão
Pensei eu em minha memória
Se fazia bem até então
Sentia a glória de outrora
E o desejo de fazer história
Era o suor da pia dor
Que nos fazia ter calor
Lá longe da fogaz derrota
Escreviamos uma nova nota
No calistão da sapiência
Da velha e nova rota
Da clara e certa experiência
Do amor e da inocência
Perpetuante sobre opiniões
Engloba todas as visões
Patrões do que não tem fim
De tudo o correcto.

Foi perto das belas estrelas
Que vi claro o que hoje faço
Sei ser certo o que me move
É mais que uma arrogante tosse
É o leme de outras vozes
É o momento... a apoteose

Por cima viu-me crescer
Por baixo vê-me chorar

Tudo o que sei é que é magia
Não pode ser real a teoria
Que o fim está está para chegar
Isto é muito mais que um só dia... é uma vida.

2 comentários:

Anónimo disse...

Well... I see that all members of Ceriz Family have literary souls!...

Anónimo disse...

Bonito...[]
Zacatraz