És a beleza do infinito
Aquilo que nem a sonhar sinto
Por ser forte, até demais
Que estranha vontade de amar
De por ti correr pela terra ou mar
Só por saber que nunca deixarás
De ter o mais puro e singelo olhar.
Mas estás longe, e longe eu vou
Para te ver e te encontrar
Mas tu foges, e eu vou atrás
Para na próxima paragem fugaz
Eu te poder voltar a tocar
Sentir-me mais só e mais teu
Mirado pelo teu frágil olhar.
Condenado a esta tortura
A esta fúria, este pesadelo
De te ver como vento que fura
Pelos confins do pensamento
Luto de espada em mão
Com raiva, mas coração
Por te ter para todo o sempre
Por ter minha, a tua mão.
Errei apenas uma vez na vida
Quando não soube por ti lutar
Tentei ser nobre e realista
Perdi a hipótese da conquista
Mas ainda luto, mesmo que coxo
Mesmo que cego e mudo seja,
Pelo último dos desejos
O de ter meu, o teu olhar
Fruto de um simples sorriso
envergonhado sem motivo
nasce a origem do conflito
do dilema que hoje sinto
e a tortura que me atinge
faz me fraco e faz fingir
que não te venero e te adoro
quanto eu te amo e por ti choro
Largo uma lágrima ao perceber
Que agora já não é tempo
De me fazer entender
Era nobre o sentimento
Mas não chegou para vencer…
Apesar de tudo fico feliz
Por saber que ainda guardas
o que em ti mais admiro
o que me faz sonhar
O único e singular
O teu doce e eterno olhar.
14.4.06
6.4.06
Nostalgias de despedida parte I
"Graduados:
Convosco fomos sonhando
Por vós fomos gritando
Convosco fomos sofrendo
Mas por fim sabemos...
Que foi por isso que aprendemos!
No fundo bem sabemos
Que fomos moldados de mão em mão
Mas só por isso levamos no carácter
Um eterno laço de união.
Putos:
Que estranha sensação
Um dia novo, agora idoso
Um dia mandado, agora graduado
É árdua a tarefa, dotada de inveja
De estar na vossa posição
São como filhos, os nossos protegidos
Que na viagem da recordação
Ocupam tão importante posição
Somos duros porque tem de ser
Um dia vão compreender.
Curso:
Como choro ao vos olhar
São o meu mar, o meu mundo
De vós não me consigo separar
Tenho pena mas se bem sei,
Tudo o que é bom tem de acabar
…
Saio triste mas não choro
Pois acima de tudo quero provar:
Que saí um grande homem…
do Colégio Militar."
Convosco fomos sonhando
Por vós fomos gritando
Convosco fomos sofrendo
Mas por fim sabemos...
Que foi por isso que aprendemos!
No fundo bem sabemos
Que fomos moldados de mão em mão
Mas só por isso levamos no carácter
Um eterno laço de união.
Putos:
Que estranha sensação
Um dia novo, agora idoso
Um dia mandado, agora graduado
É árdua a tarefa, dotada de inveja
De estar na vossa posição
São como filhos, os nossos protegidos
Que na viagem da recordação
Ocupam tão importante posição
Somos duros porque tem de ser
Um dia vão compreender.
Curso:
Como choro ao vos olhar
São o meu mar, o meu mundo
De vós não me consigo separar
Tenho pena mas se bem sei,
Tudo o que é bom tem de acabar
…
Saio triste mas não choro
Pois acima de tudo quero provar:
Que saí um grande homem…
do Colégio Militar."
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