Os ladrões nem sempre o são
quando dizemos que os vemos
com a botija na boca ou na mão.
Nem sempre usemos o que sabemos
pois é de ida a volta, a razão.
O crime é sublime quando feito
sem ser visto, na perfeição.
Assassinos têm sempre motivação
excepto se nisso nós não cremos,
matar apenas tem algum senão
se não soubermos o que fazemos.
Porque se perguntar-mos
vocês ou eles nos dirão
antes isso do que morrermos.
São do piorio aqueles vilões,
falsificam os papeis e cartões
de quem tem pouco ou milhões.
Não chores, são apenas cifrões!
Para alguns é triste e injusto
mas quando é o fruto do corrupto,
concordo completamente com tudo.
Qual a moral deste conto?
não sei, não a encontro!
Nem eu nem o texto a temos
não está nem em nós,
nem naquilo em que cremos.
Não sei se é vasta ou vaga,
mas afundou-se com a fragata...
Só a encontrei na ultima página,
depois do índice, na errata!
28.10.06
25.10.06
Gaivota
De céu em mar voa livre a gaivota
atravessando o que já foi a glória
mas que de derrota não passa agora,
velha e sábia, ainda tem na memória
um passado marcado pela magia de outrora
um presente que já só pertence à história.
...
"O que é feito do sorriso de ambição?
Do poderio económico, social e humano,
o amor e a honra eram a tua canção
a confiança e crença no que era um plano
a palavra vitória escrita no coração
um espírito imortal mais forte que o romano
um povo cheio de fé, sem biblia ou oração?"
"O que é feito de tudo o que eu admirava?
Agora olho para ti enquanto secas as lágrimas,
antes nas dificuldades, nem sequer choravas!
Não foi para isto que morreram os mártires
não foi para isto que se ergueram as lápides,
se nem Camões vos reanima com as tágides
estão a afogar-se e eu não vejo as margens."
"Sei que desistir do encanto e ficar à merçê
não é atitude que tome, um bom português
vê o hino e a bandeira, aplaude o presidente
faz com que todos saibam, não és um desistente
nem que seja preciso, encontrar o santo graal
sai ao mundo e prova a identidade nacional
quero em cada rosto profundo o desejo geral
de na europa e no mundo ver vencer Portugal!"
"Até à proxima meu filho
que eu voarei para sempre
e lembra-te,
não me és indiferente
é dificil mas creio
que este povo ainda há-de,
fazer desta utopia a nossa realidade!"
atravessando o que já foi a glória
mas que de derrota não passa agora,
velha e sábia, ainda tem na memória
um passado marcado pela magia de outrora
um presente que já só pertence à história.
...
"O que é feito do sorriso de ambição?
Do poderio económico, social e humano,
o amor e a honra eram a tua canção
a confiança e crença no que era um plano
a palavra vitória escrita no coração
um espírito imortal mais forte que o romano
um povo cheio de fé, sem biblia ou oração?"
"O que é feito de tudo o que eu admirava?
Agora olho para ti enquanto secas as lágrimas,
antes nas dificuldades, nem sequer choravas!
Não foi para isto que morreram os mártires
não foi para isto que se ergueram as lápides,
se nem Camões vos reanima com as tágides
estão a afogar-se e eu não vejo as margens."
"Sei que desistir do encanto e ficar à merçê
não é atitude que tome, um bom português
vê o hino e a bandeira, aplaude o presidente
faz com que todos saibam, não és um desistente
nem que seja preciso, encontrar o santo graal
sai ao mundo e prova a identidade nacional
quero em cada rosto profundo o desejo geral
de na europa e no mundo ver vencer Portugal!"
"Até à proxima meu filho
que eu voarei para sempre
e lembra-te,
não me és indiferente
é dificil mas creio
que este povo ainda há-de,
fazer desta utopia a nossa realidade!"
a máquina de voar
Fui um dia descobrir
não era o único a sonhar
em um dia conseguir
subir bem alto e voar
é antigo este desejo
nasceu com a imaginação
era bom mas eu prevejo
não passar de uma ilusão.
Era perfeito poder subir
perto das nuvens lá no céu
ver os deuses e poder ouvir
as verdades como um réu
sentir a virtude e a justiça
não conhecer o que é o azar
nem o ódio ou a preguiça
apenas ser amado e amar.
E quando fui interpretar
com cuidado o pensamento
percebi que só ele me podia dar
esta perfeição de sentimentos.
Tomei então a minha atitude
de com cuidado o conhecer
e o estimular na plenitude
sem nada deitar a perder.
Tu és desejo, és calor
és a chama de uma paixão
meu companheiro, meu amor
órgão de sonho o coração!
Contigo posso esquecer
os limites desta utopia
posso caminhar e correr
e sem limites viver a vida.
Fecho os olhos, penso nele
crescem-me asas brancas de mel
tal como vento voo livre
sinto o teu arrepio na pele
abre o espirito e percebe
quando é real não tem dor
respira fundo e recebe-a
a máquina de voar é o amor.
Não a recuses se a vires.
Não a percas se a achares.
Começa e acaba na mente,
dura mais que todo o tempo...
Até ao infinito, é para sempre!
não era o único a sonhar
em um dia conseguir
subir bem alto e voar
é antigo este desejo
nasceu com a imaginação
era bom mas eu prevejo
não passar de uma ilusão.
Era perfeito poder subir
perto das nuvens lá no céu
ver os deuses e poder ouvir
as verdades como um réu
sentir a virtude e a justiça
não conhecer o que é o azar
nem o ódio ou a preguiça
apenas ser amado e amar.
E quando fui interpretar
com cuidado o pensamento
percebi que só ele me podia dar
esta perfeição de sentimentos.
Tomei então a minha atitude
de com cuidado o conhecer
e o estimular na plenitude
sem nada deitar a perder.
Tu és desejo, és calor
és a chama de uma paixão
meu companheiro, meu amor
órgão de sonho o coração!
Contigo posso esquecer
os limites desta utopia
posso caminhar e correr
e sem limites viver a vida.
Fecho os olhos, penso nele
crescem-me asas brancas de mel
tal como vento voo livre
sinto o teu arrepio na pele
abre o espirito e percebe
quando é real não tem dor
respira fundo e recebe-a
a máquina de voar é o amor.
Não a recuses se a vires.
Não a percas se a achares.
Começa e acaba na mente,
dura mais que todo o tempo...
Até ao infinito, é para sempre!
21.10.06
A esgrima
Um olhar desafiante
uma magia ofuscante
forte, trágica e heróica
é a morte irónica...
é arte, é história!
Sem idades e raças, ou preconceitos absurdos
sejas forte ou fraco, paralítico ou mudo
é na mente que enfrentas os teus medos profundos.
Ser homem de vitória nem que seja uma vez
o momento oportuno de colocares os porquês
é o desporto promovido pela arte de vencer.
De arma em punho, entre o fio de prumo
a audácia, a inteligência e a experiencia
são combustivel credível, para passar mais um nível
vencendo quem nos afronta, quem nos desafia a honra.
A vontade de vencer, e de tentar permanecer
a lutar não pela vida, mas por um punhado de sonhos
de objectivos risonhos, de sucesso, de um trono.
É ser soldado e Rei do que se fez e se comanda
olhar de orgulho um universo, uma proeza, um regresso
sentir forte a batalha que vences dentro de ti.
Quando cai desolado o adversário no ringue
quando perdes feliz por ultrapassares o teu fim
quando sorris de alegria pela derrota honrada
a cicatriz mais fria mas pela glória marcada.
Veste o teu sangue de azul
cobre-o de branco bem vivo
serás um guerreiro da paz
o único nunca vencido!
uma magia ofuscante
forte, trágica e heróica
é a morte irónica...
é arte, é história!
Sem idades e raças, ou preconceitos absurdos
sejas forte ou fraco, paralítico ou mudo
é na mente que enfrentas os teus medos profundos.
Ser homem de vitória nem que seja uma vez
o momento oportuno de colocares os porquês
é o desporto promovido pela arte de vencer.
De arma em punho, entre o fio de prumo
a audácia, a inteligência e a experiencia
são combustivel credível, para passar mais um nível
vencendo quem nos afronta, quem nos desafia a honra.
A vontade de vencer, e de tentar permanecer
a lutar não pela vida, mas por um punhado de sonhos
de objectivos risonhos, de sucesso, de um trono.
É ser soldado e Rei do que se fez e se comanda
olhar de orgulho um universo, uma proeza, um regresso
sentir forte a batalha que vences dentro de ti.
Quando cai desolado o adversário no ringue
quando perdes feliz por ultrapassares o teu fim
quando sorris de alegria pela derrota honrada
a cicatriz mais fria mas pela glória marcada.
Veste o teu sangue de azul
cobre-o de branco bem vivo
serás um guerreiro da paz
o único nunca vencido!
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