25.12.06

Uma forma digna de morrer

Na segurança de um livre pensamento
imaginem como voava aquele vento
antes de o mandarem parar

não temam que não o condeno
não mando nem ordeno
que ele pare de voar

não é justo nem verdadeiro
que não mudem o paradeiro
se a mente vos está a mandar

saibam que é assim que penso
e eu não mudo o pensamento
excepto se achar que devo mudar

sejam livres a todo o momento
e nunca terão um julgamento
que vos faça vacilar

acreditem lá bem dentro
que podem fazer história...
não desistam daquela glória
que veio ao mundo num sono
e levem a sério esse sonho.

só ele tem o poder, a decisão
de vos ordenar uma missão,
um motivo pelo qual viver...
uma forma digna de morrer.

1 comentário:

Anónimo disse...

Venho deste singelo modo dar um côco em todos aqueles que não visitaram este local de culto da Língua Portuguesa!!

Ver os últimos poemas com 0 comentários é sinónimo que ainda ninguém os comentou e é antónimo de que alguém os tenha comentado.

É um ultraje que poemas deste gabarito se encontrem nus e num deserto de almas à poesia nem diz um olá! (acho que é melhor deixar estas frases poéticas para ti porque a poesia não é o meu forte)!

O meu forte é mais o texto humorístico e os pires de caracóis. Mas isso não interessa.

Bom, voltando à questão do.. AH, e as sandes de coirato também. Se acompanhadas dum pratinho de torresmos então... maravilha.

Mas dizia eu... Este local tem muitos bons poemas e muitos boa música. Curioso que sempre que cá venho a música que toca é a que eu já estava a ouvir. Muito perpicaz esse pormenor.

Ah! Em relação aos poemas novamente acho que são... como é que se diz... hum... é que sabem, eu tenho este problema: esqueço-me das coisas. Já a minha avó quando eu era pequeno me dizia: ... é pá uma data de coisas que já não me lembro mas isso também não interessa nada. Nem sei quem é que trouxe isso à conversa! Mas tipo, por exemplo: esqueci-me de comentar o poema. Já escrevi tanto e ainda não me lebrei de fazer o que era suposto. São coisas que acontecem. Tipo uma vez, isto não tem interesse nenhum mas... pronto eu conto. Uma vez, duas até, se bem que uma não chegou a ser mesmo porque quando já estava a ir decidi que era melhor ficar e depois acabei por vir. Mas dessa vez que fui mesmo aconteceu que... é pá se calhar não tem assim muita piada... não vale a pena massar-vos. Curioso que eu diga "vos" quando sei que a única pessoa que vai ler isto é o Ceriz ou seja tu! Isto se não desistires a meio da primeira metade que é o mais provável.

Mas bom. Resta-me desejar que esses bandidos, e até gândulos vá, sejam... também pode ser larápios... castigados com... ou até pilantras... cerca de 1 côco ou até, vá lá, 2.

Sim. Porque esta juventude de hoje é tudo assim. E a de ontem também. E a de há meses porque o último comentário data de 23 de .... data de há já relativamente algum tempo. Por isso a juventude de ontem também não está isenta de culpas. Sim. Depois vem o outro ah e tal porque é jovem. Pois é. Porque isto agora eles só querem é o ola4 e o site da tvo para ver quando passa a 5ª reposição da morangada! Pois é! E quando entram num site de poemas puxam a ficha e formatam o disco. Ah pois! Já para não falar que as luvas de borracha estão incluidas no material de Língua Portuguesa não vá o professor mandar tirar o livro do Pessoa.

Esses gajos que não vêm a este blog era descobri-los e montar um espécie de armadilha para ursos ao pé de casa deles. E nem era preciso muito para eles lá caírem. Bastava colocar a armadilha e lá no meio um autógrafo dum gajo qualquer da morangada que eles nem pensavam duas vezes. Ficavam sem um braço claro, mas eles ficavam mesmo chateados era quando decobrissem que o autógrafo era falso. Aí eram capazes de soltar um palavrão ou até um grito de dôr!

Bom. Apesar da poesia ter tanta coisa que se lhe diga eu consegui falar tanto e não dizer nada nem sobre poesia nem sobre assunto algum. Não tenho lá muito jeito para comentários de facto. Se calhar vou deixar isto e dedico-me só às sandes de coirato.

Então até mais

P.S.- Só li este poema e está excelente. Continua a escrever, esperançado de que alguém os leia porque vale a pena.