21.2.07

O Sujo

Levantas-te com gasto, cansaso e tristeza
para mais um dia de suor, mediocre delicadeza.
Gritas alto por dentro, pedes liberdade e motim,
nem sabes se partes, quanto mais ir até ao fim.
Por ti eu também lamento, mesmo sem saber
se o que sentes eu sinto, ou se me faz sofrer.
Porque estou contigo hoje, amanha e depois
enquanto for viva e glória a memória de nós dois.

Depois segues e eu sigo. Cotinuamos de castigo
e obrigados a viver. Mas já não és mendigo
nem tens orgulho em mentir. És-me indiferente,
não quero mais saber de ti, sai da minha mente!
Mas é então que eu tento ajudar outra vez
já não é igual, quero o significado e os porquês
quero ser pobre falido, vagabundo entristecido.
Quero a jóia escondida, nessa tua moral falida.


Um pensamento mais forte, dita um tal narrador
é motivo que sobre para enaltecer tanto valor.
O que a todos torna moribundos e estéreis;
Para ti é a luz de um futuro mais fértil...

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