Foge...foge que urge o limite de fugir.
não sais nem vais sair, se ficares e não fugires...
no limite do que dói, na ânsia do para sempre,
é tão ténue a diferença que nem se nota a presença,
do que não podes conseguir, ou do que não queres,
ou do que tentas, ou do que que te persegue.
sabes tão bem hoje como antes, já fugiste e já ficaste.
e para além do que encontraste, nada resta nesta peça,
é ir além e voltar, é não saber onde paras, onde ficas.
Onde morres e onde acreditas que até lá podes ficar.
mas não é novo, nunca foi. nunca mudaste para melhor.
pensavas que mudarias, que mudaste, que serias,
mas não foi. e repito e repetirei, não me ouves mas gritarei,
que isto não é o melhor que terás. e ficaste.
igual, igual, igual. mudar não o faço, de novo o mesmo discurso.
falo para mim que hoje me escrevo. mas não me leio.
como se o fizesse de olhos fechados, de cérebro parado.
só com alma e amor, o suicídio que faço sem ódio ou rancor.
uma anestesia pura que me amolece mas que de vontade carece.
mas não precisa ora essa... já me toca e me arrepia,
mesmo longe penso eu. mesmo mesmo longe... penso eu.
penso eu de novo...
penso...
e penso...
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário