30.3.10

Krakow...

Neste cinzento berrante digo adeus.
Não é fácil, mas tenho de o dizer.
Deixo para longe um pouco de mim.
Não me descobri, já sabia que era assim.
Mas procurei e encontrei mais que antes.
Pior e melhor do que o que a vida me dizia.

Agora sei o que perdia…
E não era mais do que o que eu sou.

Então parto fundo para longe, para dentro,
De um lugar que me ama e me diz hoje e sempre,
Que já sei do que preciso.
Faço então da vida um improviso,
E vou para o lugar onde pertenço.

Mas guardo-o para sempre.
Pelo menos até saber, até assim ser.

E quanto for semelhante esta raiva,
Ao que sinto quando me vou,
Fecho os olhos e penso em ti,
No que aprendi, no que mudou.

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