e se tudo for uma equação?
e se a matemática explicar
porque penso que te odeio
quando o que quero é te amar?
e se tudo isso for verdade só quero aquela derivada
a que me faz viver, a que aumenta quando varia,
que morre e nasce todo o dia e só acaba quando quiser
não sei como não sabia,
então continuo nesta agonia
que não tem outra forma,
outra norma ou regra.
assim terá que ser,
de agora até saber,
o que resta para mim
mas entretanto não passo mal,
penso muito mas não me canso,
repenso e sem descanso, morro de não saber.
mas seria injusto se me queixasse e se deixasse,
que não fosse a força maior e a alegria de eloquência:
- uma vida diferente, que mude e se repense,
e que no fim não sirva, mas se guarde para sempre-
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