21.1.06

Apresentação

Modesta apresentação de poesia pessoal edificada em momentos de reflexões múltiplas referentes a diversos aspectos da vida.
Apreciem e deixem a vossa opinião.
Abraço

5 comentários:

Anónimo disse...

não podia de modo algum afastar-me sem antes felicitar este teu dom..
kiss@;)n mudes..:P 'babe' :D

Anónimo disse...

Existem dois caminhos, a uma dada distância, no horizonte. Desejo: percorrer um deles. A escolha torna-se difícil, pois os dois parecem-se com uma escada directa ao Paraíso. Nunca explorei o da esquerda, mas por muito que queira atravessar o da direita, é me impossível. A confusão e a desordem são gritos de desespero, que se me libertam da garganta. Agora a escolha é de quem quiser escolher... pois são as escolhas que tecem o fio dourado da vida. E ninguém o poderá quebrar, pelo que quebrar também exige uma escolha. Basta de descrição, a qual também se torna confusa e desordenada...
Arrepiar caminho? Lógico que não.. por mais que vos pareça novo e ingénuo, sou velho e sábio... Agora ou a esquerda ou a direita!
Ah... o da esquerda! Sim, aqui o ambiente é envolvido numa essência de luz com gélidos toques, suaves e fragrantes, de uma planta desconhecida. Talvez... não! Ideia absurda... mas talvez, poderia descrevê-la, especialmente para vós- bem sei que é difícil de ouvir, mas todos fazemos pequenos esforços, porque neste mundo de letras, os olhos são cegos e os dedos bengalas.
Encravadas no coração do rio, apelam pela saudade e arrogância do destino, que não as pode transportar nas imperfeitas teias de ironia. E como sinal de apelo, socorrem-se do que a nós nos parece mais drástico e belo... mal as olhamos explodem cores de dentro do verde escravizado da seiva e libertam-se emoções, que ofuscam a imensidão...
É vos custoso difundir essa faculdade do pensar? Se sim, tende ânimo para poder desenraizar a neblina da visão que vos atormenta... Porque não tentar de novo?
Parece-vos, então, displicente este acto de pensar ou escrever?! Peço-vos, nesse caso, que desprimorem a descrição e desenhem, essas plantas, no desperto cérebro que de todos é igual e querido. Depois, respirai e, novamente, desprendei o que vos vai na mente.
Sei que alguns de vós haveis delineado uma lezíria, que abrangia umas plantas raquíticas, quais rosas despidas e desencantadas. Pois digo-vos, que assim o não é. E falo mais: os que limitaram a paciência, na observação discreta da razão, de certo tencionavam travar livre batalha entre o desenho da letra e a mente. Não há luta ou batalha possível... pois esta é uma das poucas simbioses que persistem no mundo das letras. Mente não pode viver sem palavra, nem palavra sem mente...
Irritado, como devíeis entender, traço a letra na mão esquerda, para que poeta como sóis, possais compreender... Não me chamem à razão, pois de razão não falarei aqui!, e se pensais que largarei o fino e suave papel, podeis desmantelar tal ideia, pois daqui não saio sem escrever.
Oh! Que das veias me sai o suor! Creio que devia ter tentado descrever de simples e bonita maneira. Mas que posso eu fazer? Tentarei...:
O robusto caule, que lhes chega ao fruto, não é mais que um fio entre o rio e a aureola. Pétalas expandidas para todas as direcções, luz reflectida de um espelho esplendoroso. A fragrância que expelem, lembra perfume de rosa, no entanto com rosa não se parece.
Tornou-se mais abrangente? Bem sei que neste enredo da complexão das palavras, se entende por ditos desordenados, como que procurando o Norte num mar de letras... Porém é preciso cautela, pois numa tentativa de humanizar uma escrita falada para além destas terras, os vocábulos querem-se dignos de glória e prestígio... não me perguntem como! Pois explicações não vos darei.
Agora, que amainou a tempestade, aqui, no horizonte, volto a alcançar esse caminho. Voltemos à descrição...!


Bernardo

Anónimo disse...

Ceriz..sabes o que penso de ti...és como um irmão...ao ler alguns poemas deste blog vieram-me as lágrimas aos olhos pois revivi aqueles momentos que pessoas como tu,eu,eskilo,piri e outros,mas estes 3 especialmente,vivemos....auqles momentos tão especiais e que jamais serão esquecidos...Já afirmei e reforço ainda mais esta ideia...O corpo de graduados da 2a Comp. foi o mais unido...digam o que disserem...Irmão continua este blog...está perfeito...Abraço sentido

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
only to remember disse...

para quando o livro?