não mereces que te dedique
e te escreva e que implique
tanta arte e tanto amor.
digo isto mas prescrevo,
este desejo de parar
com uma escritura de relevo
foste má e eu odiei, guardei fundo o que encontrei,
e enterrei-o só para mim. Sim, é para ti, ainda te escrevo.
tanto tempo depois, sabia que voltarias a ler o que penso.
trocaste, encontraste, amaste e desprezaste o que viste.
foste feliz quando o viste, e voltas-te a sorrir.
não te critico mas condeno, o sonho longe de ser terreno,
que criaste só para ti.
29.12.09
27.12.09
herança
não te guardo por seres igual
nem por saberes da diferença
que tão perto nos une e separa,
nos recria quando muda e se mascara.
mas guardo-te. Sei que o faço.
talvez por seres assim... como és.
tens muito de uma herança tão pesada,
como a tua personalidade tão marcada.
será que mudará este meu destino?
serei confiante, quando o teu olhar contrastante,
disser que me quer.
---
pois voas mas não perdoas quem quer voar tambem.
sorris e vais mais além, e perdoas-me como quem,
tem moral para perdoar.
e aí estarei sentado, ao teu lado.
abraçados no que é nosso, no que ninguém tirará.
coisa nenhuma, força alguma, sabe a essência,
conhece a verdade e o que criei ao te beijar.
não quero mas acontece, perdoo-me pois sempre careçe,
de verdade e de calor; da loucura e do fervor, do amor que ninguém esquece.
vai tu que és antiga, foge longe e não fustigues
o que guardo de outros tempos...
sê bem vinda e muda o mundo, gira as ideias solta as teias
do que sempre quiseste guardar...
a ti nao esqueço; nem nunca mudarei
o sonho que soubeste criar,
serei teu num mundo louco,
numa alegria e num conforto,
que nunca heide encontrar.
nem por saberes da diferença
que tão perto nos une e separa,
nos recria quando muda e se mascara.
mas guardo-te. Sei que o faço.
talvez por seres assim... como és.
tens muito de uma herança tão pesada,
como a tua personalidade tão marcada.
será que mudará este meu destino?
serei confiante, quando o teu olhar contrastante,
disser que me quer.
---
pois voas mas não perdoas quem quer voar tambem.
sorris e vais mais além, e perdoas-me como quem,
tem moral para perdoar.
e aí estarei sentado, ao teu lado.
abraçados no que é nosso, no que ninguém tirará.
coisa nenhuma, força alguma, sabe a essência,
conhece a verdade e o que criei ao te beijar.
não quero mas acontece, perdoo-me pois sempre careçe,
de verdade e de calor; da loucura e do fervor, do amor que ninguém esquece.
vai tu que és antiga, foge longe e não fustigues
o que guardo de outros tempos...
sê bem vinda e muda o mundo, gira as ideias solta as teias
do que sempre quiseste guardar...
a ti nao esqueço; nem nunca mudarei
o sonho que soubeste criar,
serei teu num mundo louco,
numa alegria e num conforto,
que nunca heide encontrar.
7.12.09
Arquivo... Colé
vi hoje o que vejo sempre
uma magia enloquente
que há nove anos conheci.
Um chão que resiste
aos calcanhares furiosos
e às lagrimas tristes.
Uma hora de lembrança
do velho tempo esqueçido
de como foi em criança.
A igualdade dos sonhos
faz-nos tao bem perceber
que só o adeus é medonho
e não há nada a perder...
E com as armas em punhos
loucas de amor, vivas de orgulho,
lutamos confinantes, por um futuro.
E aquela avenida triunfante
ganha um doce especial
que não se sabe se é eterno
ou se terá um trágico final.
Mas hoje tudo é vivo e faz sentido
para nós que com tanta alegria
sentimos esta primaz magia...
uma magia enloquente
que há nove anos conheci.
Um chão que resiste
aos calcanhares furiosos
e às lagrimas tristes.
Uma hora de lembrança
do velho tempo esqueçido
de como foi em criança.
A igualdade dos sonhos
faz-nos tao bem perceber
que só o adeus é medonho
e não há nada a perder...
E com as armas em punhos
loucas de amor, vivas de orgulho,
lutamos confinantes, por um futuro.
E aquela avenida triunfante
ganha um doce especial
que não se sabe se é eterno
ou se terá um trágico final.
Mas hoje tudo é vivo e faz sentido
para nós que com tanta alegria
sentimos esta primaz magia...
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