não te guardo por seres igual
nem por saberes da diferença
que tão perto nos une e separa,
nos recria quando muda e se mascara.
mas guardo-te. Sei que o faço.
talvez por seres assim... como és.
tens muito de uma herança tão pesada,
como a tua personalidade tão marcada.
será que mudará este meu destino?
serei confiante, quando o teu olhar contrastante,
disser que me quer.
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pois voas mas não perdoas quem quer voar tambem.
sorris e vais mais além, e perdoas-me como quem,
tem moral para perdoar.
e aí estarei sentado, ao teu lado.
abraçados no que é nosso, no que ninguém tirará.
coisa nenhuma, força alguma, sabe a essência,
conhece a verdade e o que criei ao te beijar.
não quero mas acontece, perdoo-me pois sempre careçe,
de verdade e de calor; da loucura e do fervor, do amor que ninguém esquece.
vai tu que és antiga, foge longe e não fustigues
o que guardo de outros tempos...
sê bem vinda e muda o mundo, gira as ideias solta as teias
do que sempre quiseste guardar...
a ti nao esqueço; nem nunca mudarei
o sonho que soubeste criar,
serei teu num mundo louco,
numa alegria e num conforto,
que nunca heide encontrar.
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